E agora?

Em um relacionamento não adianta espernear...
É isso aí, ou você ta achando que a vida é moleza?
Ela pode até ser mole como aquele doce gostosinho que o seu amor te dá de presente. Contudo, em alguns momentos você vai tropeçar em pedrinhas coloridas pelo caminho...

E, como nada é nada e tudo é tudo, em relacionamentos é isso aí também.

Logo, o que fazer diante de uma diferença crucial para o bem viver a dois?
Eu não sei. Estou fazendo a pergunta, a resposta, my friends, vocês é que vão dar.

Só se for.

Madrugada. Não sei o que acontece com o silêncio. É como se me consumisse. Isso, exatamente isso. E todos os pensamentos aparecem de uma forma inusitada, são tantos que é difícil organizá-los.

Amor.

Por que sempre o amor?

Eu não sei direito. Mas, tenho certeza que todos os bons livros falam sobre ele. É o tema mais real, verdadeiro e único de toda a existência. O amor em todos os sentidos.

E ainda, o amor a dois. Como dizia Cazuza, "amor de verdade, SÓ se for a dois". E nisso eu concordo com ele.
Qual a graça de se ter várias possibilidades? De ser "livre", sem se dar para ninguém? De não construir nada?
Bom, com certeza tem alguma graça. Mas, eu sinto que para a minha vida, esse amor a dois tem muito mais sentido, e, não a madrugada, mas o amor a dois, esse me consome. E não desaparece com o sol, renasce.

O PESO.

O que formulo sobre mim dilui-se e multiplica-se sempre. A partir de cada vivência.
É preciso tempo. Eu preciso dele.

E aquilo bonito do coração?
Realmente é lindo.

Para o outro?

Não. Também, inclusive. Na realidade, aprendo a todo dia que não adianta viver e se doar se não construir dentro de mim a base, a solidez do que eu acredito, do que sou. É importante a beleza de cada dia que haja eu mesma. Que haja eu mesma.

Mais ainda, há o amor. Aquilo de querer bem, se preocupar, dar carinho, cuidar com zelo e dedicação. Resolvi fazer por mim, e já coloquei no meu sentimento a frase "eu te amo" para mim mesma, aos poucos, se fortalecerá.

Ao som da Orquestra Sinfônica de Leningrado...

A música realmente consegue exprimir a dor de uma angústia, de um dia desventurado, de um acontecimento que nos traz amarguras. Contudo, também exprime a alegria enebriante de cada momento inesperado, de cada carinho afetuoso e de cada beijo apaixonado.
Algumas músicas são tão puras que não exigem que a conheçamos tanto, parecem mais complexas, porém são as mais simples e belas.
Dentre tais, temos a música clássica que é romântica, iluminada e conversa com a nossa alma.
Creio que para gostar de algumas músicas populares é preciso certo esforço, mas nosso corpo é vicioso e crê que isso seja mais fácil. Não é.
Fácil é assobiar ao som de Tempestade de Tchaikovisky ou com a ode à alegria de Beethoven...
Naturalmente eleva nosso humor, nosso espírito é resgatado por uma onda de alegria, por tudo que é vivo e realça beleza em nossos olhos. De repente nos (re)conectamos com o equilíbrio de nossas vibrações.
Sintonizamo-nos com a natureza, com a criação e nos vemos como co-criadores da magnitude de Deus, desde o átomo ao universo.

Eu só posso falar "eu"

O tempo passa e as coisas vão acontecendo, observo a natureza, observo as pessoas e na minha humilde compreensão concluo que cada um, de fato, como disse Caetano sabe a dor e a delícia de ser o que é.
É engraçado que de qualquer forma, todo mundo quer, o tempo todo, se filiar a determinado grupo, fazer parte de alguma coisa, se sentir dentro, aceito, acolhido. Creio que isso advém da necessidade de amor e carinho, o que é lindo. Mas, não se pode anular a individualidade em sua mais linda forma, mesmo que seja na solidão. Pode-se estar em um lugar cheio de pessoas e se sentir vazio, mas mesmo assim, prefere-se estar em tal ambiente. Ora, creio que seria útil para quem se identificar,tirar um domingo, um dia qualquer para chorar, para rir muito, para estar com você mesmo, se acariciar, tocar-lhe na face, abraçar você mesmo, se sentir, refletir o que você gosta ou não, e amar profundamente tudo isso.
Não estou criticando os grupos de amigos, as identificações, nem os rótulos, acho que eles são necessários, identificam a nós todos. Contudo, é muito importante que estejamos abertos para quem quer que seja, para conhecer alguém "de fora", para nos conhecer também, sempre e a cada novo dia.
Não vá se perder por aí, corre-se o risco de com tantas pessoas, tantos grupos, tantas confusões, não mais haver tempo o suficiente para o silêncio interior, e este é uma prece. Um momento único de amor consigo mesmo. De poder saber o que se quer, o que se é. De tentar ser alguém melhor unicamente para se sentir melhor, por si mesmo. Se amar.
Até porque, somente assim se estará pronto para amar ao próximo, para se "filiar" a algum tipo de grupo ou o que quer que seja.
É necessário autoconhecimento e amor próprio não para ser além do que se é, para ser primeiro, quem se é. Assim, tudo estará em equilíbrio e o silêncio não será desesperador, será a mais genuína p a z.

Petit

"A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixou cativar..."
Pequeno Príncipe

Mas, a água é sempre boa, renova... E, até os olhos precisam disso....

CHICO XAVIER - O FILME

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1228325-7823-AS+HISTORIAS+DO+MEDIUM+MAIS+IMPORTANTE+DO+BRASIL+VIRAM+FILME,00.html

2 DE ABRIL DE 2010, CHICO XAVIER - O FILME - NOS CINEMAS!!!!!!

"Ame sempre. E quando estiveres a ponto de descrer do poder do amor, lembra-te do Cristo." Chico Xavier